João de Deus é condenado a mais 4 anos de prisão (Imagem: Fotos Públicas)
Esta é a quinta condenação contra o médium por crime sexual; ele segue em prisão domiciliar
O médium João Teixeira de Faria recebeu mais uma condenação nesta segunda-feira (31). João de Deus, como é conhecido, teve decisão desfavorável de mais quatro anos de reclusão por crime de violação sexual mediante fraude (artigo 215, do Código Penal).
O fato é de agosto de 2018 e a vítima uma mulher, segundo informações do Judiciário de Goiás. Na mesma decisão, ele recebeu a condenação de pagar à vítima indenização por danos morais em R$ 20 mil.
A sentença não foi repassada ao portal para preservar a vítima. Destaca-se que, mesmo com o direito de recorrer em liberdade, João permanece em prisão domiciliar por causa de outro processo.
Defesa
A defesa do líder religioso emitiu um comunicado. Confira:
“Sobre a sentença penal condenatória proferida pelo Juízo da Comarca de Abadiânia, Goiás, em 31 de janeiro de 2022, que impôs a pena de 4 (quatro) anos a ser cumprida em regime ABERTO, contra JOAO TEIXEIRA DE FARIA ‘JOAO DE DEUS’, a defesa informa que irá RECORRER da sentença condenatória em razão da fragilidade das provas produzidas pela acusação.
João Teixeira de Faria permanece em prisão domiciliar concedida à unanimidade de votos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Condenações de João de Deus
Em novembro de 2019, João de Deus foi condenado por posse ilegal de arma e punido com quatro anos em regime semiaberto. No mês seguinte, veio a condenação a 19 anos em regime fechado por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres.
Em 2020, veio a segunda sentença condenatória por crimes sexuais. Dessa vez, contra cinco mulheres. A pena de 40 anos em regime fechado foi prolatada em janeiro.
Já em maio de 2021, João de Deus foi condenado a dois anos e meio de reclusão por violação sexual mediante fraude. A punição pode ser cumprida em regime semiaberto.
A quinta, no total (quarta por crime sexual), ocorreu em novembro do ano passado. O médium recebeu a pena de 44 anos e seis meses de prisão. Os crimes de estupro e estupro de vulnerável ocorreram na casa dom Inácio de Loyola, onde atendia, entre os anos de 2009 e 2018 e envolveram cinco vítimas.
